segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Obélio

E fez-se que o terço que faltava da AWA & Lesma Filmes retornou da Nova Zelândia, trazendo, com sigo, um longa metragem que não será publicado no Iutube. Eis as razões:
a. Trata-se de um filme chato, interessável apenas aos conhecidos mais próximos, e próprio para ser acompanhado por uma boa conversa.
b. A trilha sonora é extenso material sem direitos autorais pagos, o que potencialmente levaria a uma dor de cabeça federal com os chatos da WMG.
c. Existe a proibição sob pena de processo de divulgar imagens do local onde o Condado (vide Senhor dos Anéis) foi filmado, por questões de chatice confidencialidade.

Parte de AWA & Lesma filmes, em comemoração à reunião, pois, reuniu-se certa noite e puseram-se a cozinhar idéias para um novo filme. Estando a casa de Guilherme Schützer (vide Metafilme, Um Para Oito Milhões e o Filme do Pão) em reformas, pareceu sensato utilizar-se de caixas e elementos que se encontrava em meio à bagunça, como por exemplo, um saco de pancadas. Este filme foi muito caracerizado pelo sono dos diretores, o que deu um tempero onírico e absurdo ao roteiro, que trata de uma caixa que realiza teletransportes.
Avisa-se, contudo, que não se espere nada do gênero de moral, sentido final, mensagem e afins. Apenas aprecie o sono.

domingo, 26 de setembro de 2010

O Filme do Pão

Deu-se que os produtores de Um Para Oito Milhões, fascinados com a inesperada premiação, acharam-se sedentos por um novo filme conjunto. Um que fosse ainda melhor que o premiado, pois este é sempre o objetivo deles, e que usasse algum elemento absurdo e crítico, inspirados pelas recentes produções surrealistas.
A idéia do filme remonta um passado remoto em que, antes mesmo de terem a idéia de Um Para Oito Milhões, pensou-se nesta situação pitoresca de dois rapazes que não tinham idéia de onde comprariam pão na cidade de São Paulo. Há aqueles que jurem que o filme começou a ser filmado antes do premiado, também. O início inicial mostrava os dois personagens nas mesmas roupas e mesmas camas vistas no Metafilme, dando a entender que o filme do pão seria, efetivamente, uma continuação deste. Essas cenas teriam sido rejeitadas, contudo, e esquecidas.
A idéia teria sido resgatada para dar base ao novo filme, e foi elaborada durante caminhadas pelas ruas de Pinheiros. Inicialmente, decidiu-se que os personagens caminhariam de Pinheiros até a Sumaré, tomariam o metrô e com tomadas mostrando os nomes de diversas estações, eles procurariam pão na Liberdade, Pátio do Colégio, Galeria do Rock, Shoppings, Oscar Freire (com câmeras escondidas, nas lojas caras). As questões da segurança e do tempo ficando curto com a viagem deste redator se aproximando acabaram limitando o nosso itinerário aos arredores de Pinheiros e Paulista.
Outro problema enfrentado foi a burocracia de filmar em determinados lugares. Nós gostaríamos de dar os nossos desagradecimentos à Premiere Video por nos fazer passar por uma novela kafkiana antes de nós desistirmos de filmar lá. Mas nós também gostaríamos de agradecer muito pessoas super bacanas, como o Seu Jorge, corretor da casa pra alugar que nos deixou super a vontade pra filmar o que quiséssemos por fora e por dentro, a Mulher Prateada, por ser simpática, se interessar pelo nosso filme e autorizar o uso da imagem dela, a funcionária do metrô que não encrencou com as nossas filmagens e se interessou pelo nosso trabalho, e os funcionários da Padaria, que também autorizaram a filmagem no estabelecimento.
Tivemos a participação especial do Edu, como os burocratas da empresa, filmando alguns trechos e zelando pela segurança da câmera em outros, do Tiago Schützer, que também filmou e zelou pela câmera, e do Otto Schützer, pela companhia na praça de noite.
Antes de começarmos o filme, efetivamente, dedicamos cerca de três noites à produção de uma nova introdução em stop motion, que mostraria um explorador de brinquedo cruzando uma piscina e andando por uma mata fechada, até encontrar o nosso dinossauro de brinquedo, que estaria assistindo a um filme da AWA & Lesma. Teriam sido quatro noites, não tivesse o explorador sumido no fim da terceira.
O fim deste filme ainda é incerto. Há quem acredite que ele envolve um musical, que já foi filmado e gravado com um conjunto de jazz bastante razoável, mas que toda esse trabalho perdeu-se, de uma forma ou de outra. Algumas fontes dizem que este final será refilmado, e outras que um novo final será feito. De qualquer forma, não se espera uma segunda parte pronta até o ano que vem.

E agora, sem mais delongas, O Filme do Pão:

Aviso aos Navegantes

No momento, um terço da nossa equipe de três está do outro lado do mundo. A situação deve se normalizar no fim deste ano, e a produção conjunta recomeçará no início do ano que vem. Ou não. Mas estaremos juntos novamente.
Nesse meio tempo, a AWAFilmes está produzindo filmes independentes, como a resposta à promoção Nunca Perca seu Dinossauro, do Maspoxavida, e a Lesma Filmes está produzindo o que talvez se torne um longa metragem sobre a vida na Nova Zelândia. Este último não é certo que seja publicado, e se for, que seja publicado na íntegra, pois trata-se de um conjunto de memórias que podem não ser interessantes ao público geral. Eu garanto, no entanto, que tá ficando simpático.

Aquele abraço!

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Atualmente conhecido como "O Filme do Pão"

Já está em produção!
Isto, e mais uma introdução em stop motion nova, estrelando o nosso querido dragão (carinhosamente apelidado de Dinossauro) de brinquedo!

terça-feira, 22 de junho de 2010

Bolo de Carne

Bolo de Carne, pra quem não sabe, é um prato comumente preparado com restos de comidas, o famoso resto do almoço reelaborado. Pois bem, esse filminho eu fiz com restos de filmagens que encontrei na minha câmera. A maioria delas são as filmagens para aquele filme onírico que eu ia fazer em 2009.
Ainda no espírito surrealista, mas sem a pressão da mestra Luciana e dum grupo para não desvirtuar-me do movimento nem um pouco, a idéia foi fazer algo bastante simples e simpático.
Pra falar bem a verdade, o filme inteiro gira em torno da preparação para um passo, o que seria uma chacota de como as pessoas complicam a vida desnecessariamente. Mas confesso que eu mesmo jamais teria imaginado isso, se visse esse filme.
A reação do público foi bastante diversa, indo de "achei ruim" até "adorei!".



Todos os braços!

domingo, 13 de junho de 2010

Surrealismo (2)

Pois é, ocorre que estudo no mesmo colégio que o Leo e, dessa forma, também fiz um curta surrealista para a aula de Filosofia (em grupo, nota-se), já que não estamos na mesma classe. Eu, Caticha e André nos reunimos para criar um roteiro quando me lembrei do cachorro da casa de minha vó, George, e decidimos usá-lo no filme.

Num processo um tanto Brainstórmico construímos um roteiro um tanto avulso. Ficou bem diferente dos outros filmes surrealistas da série, principalmente pela falta de som por um bom tempo, pela opção em não se usar uma fotografia em preto e branco (que me parece que pareceu pré-requisito aos filmes de muitos grupos) e por não haver efeito de reversão (idem ao último parêntese). Uma ode ao cotidiano. Espero que tenha ficado bacana.



Dedão.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Surrealismo

Em 2009, tive a idéia de fazer um filme em que eu representaria alguns sonhos que tive. Esta idéia me assediava e ia embora como uma gripe. Por vezes, a única coisa que eu pensava era neste curta e em fazê-lo, um dia. Em 2009, mesmo, filmei as primeiras cenas com as duas câmeras que tenho (uma, sendo fotográfica, não prima pelo som, por isso uso pouco).
Ocorreu, entretanto, de, nas filmagens do Metafilme, eu deixar parte dos arquivos no computador do Schützer que, meses depois, foi acometido por um vírus.
Apenas metade das filmagens restaram, da câmera fotográfica, mas nenhuma delas foi utilizada no filme final por um simples fato: eu resolvi que a fotografia seria circular, não retangular. Então tive que filmar tudo de novo com um pára-sol redondo para lentes de grande aproximação acoplado a uma grande angular.
A verdade é que até a professora de Filosofia anunciar o trabalho sobre Surrealismo, o curta (que então chamava-se Oíche, que significa noite em irlandês) não tinha nada pronto. Nem próximo disso.

Mas com esse trabalho surrealista pra fazer, arresolvi aproveitar a idéia do filme dos sonhos. Das filmagens que fiz no ano passado, apenas aproveitei a idéia da pessoa presa nos fios do computador e enfiando a cabeça no monitor.
A idéia do surrealismo sendo trabalhar com o inconsciente, o irracional, fiz uma força para lembrar de alguns sonhos e daí saiu o roteiro. Roteiro, esse, que só foi escrito quando o filme estava pronto. E o filme ficou pronto na noite anterior de sua apresentação.

Não sei, não me satisfiz com ele enquanto filme surrealista, mas achei simpático.



Abraço!

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Capivaríssimos 8 milhões

Deu-se que a Poligremia do Santa Cruz, Vera Cruz, Escola da Vila e Colégio Equipe achou por bem promover um festival de curtas entre essas escolas.
Um certo sr. Schroeder Schützerfoi quem primeiro animou-se a fazer um vídeo para o festival. Chegou-se a cogitar que mandassem mesmo o Metafilme, dada a pesada carga de trabalho do Santa. Mas o bacana mesmo seria enviar um filme novo.

A frase "vamos fazer um filme nesse fim de semana" é reconhecidamente torta tanto por Schützer quanto pelo Leo, pois um filme que se preze requer muita divagação anterior. Em algum sábado, muito anterior ao início das filmagens da nova produção, Ramos teria ido à casa do Pai de Schützer por motivo que não se sabe bem qual, e andado com o parceiro pelo andar térreo, então em reforma, devaneando sobre a bacanitude deste cenário. Mas a contínua repetição de "vamos fazer um filme" é certamente o que desencadeia o processo criativo.

Com base nessa frase, fez-se, numa noite, por falta de idéia melhor, a nova introdução em stop-motion que precederá os filmes da AWA & Lesma, e o que seria o primeiro passo em direção ao Festival de Curtas Evandro Capivara.

Ao lado de uma piscina de prédio, após grande divagação, pensou-se numa pseudo-não-declarada-continuação do Metafilme, em que os dois protagonistas fossem tomar café da manhã e descobrissem que não tinham pão e tampouco sabiam onde comprá-lo.
A idéia vigorou por pouco menos que uma semana, e começou-se a trabalhar numa possível "aula de biologia sobre digestão com reações metafóricas dos alunos".
Seria esse o filme a ser feito para o Festival não fosse uma certa aula de matemática que mudaria o rumo da História da humanidade para sempre.

Com sono e incapaz de se concentrar num exercício, Leo Ramos apanhou uma calculadora e especulou quanto dinheiro teria se deixasse o prêmio da mega sena rendendo juros no banco. E foi dessa forma, que começou Um Para Oito Milhões, cujo roteiro não passou de alguns tópicos rabiscados numa agenda, e cujo fim só foi determinado no fim das filmagens.



Ao final do Festival de Curtas, seriam selecionados dois curtas, um pelo júri popular, e um por um júri formado por professores selecionados dessas escolas.
Não se sabe bem como, ou porque, ocorreu de o sujeito que anunciava o júri especializado pronunciar "Um Para Oito Milhões" como primeiro lugar.
Menos ainda se sabe sobre a razão de o júri popular ter eleito o mesmo vídeo, coincidentemente.
Quando foram ditas as palavras "... o vencedor é, de novo...", ouviu-se um brado e pela segunda vez a dupla AWA & Lesma subiu no palco para receber a capivara de papel machê.
Há controvérsias sobre as palavras usadas no discurso, mas a história mais aceita diz que apenas foi murmurado algo na linha de "... a gente ganhou na loteria... e agora isso...".

Um Para Oito Milhões foi um Marco na história de AWA & Lesma Filmes. E, para se estudar História, a gente precisa de Marco.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

É um Metafilme

Numa tarde chuvosa de dezembro de 2009, o senhor G. Schroeder Schützer abriu a porta de seu apartamento para um jovem de estatura média para baixa que mais parecia um pinto molhado.
Ordenou-lhe que entrasse e que trocasse de roupas, e assim fez o convidado, que teve sorte por estar carregando consigo uma mochila com pijama e roupa extra.
Trouxe também o convidado uma certa idéia que teve para que fizessem dela um filme, mas que foi logo rechaçada por défcit de humor. Há quem diga que o sr. Schützer também tinha consigo uma idéia para filme, mas que foi também destituída do seu posto de possibilidade.
Ocorreu que naquela noite, um deles, não se sabe bem quem, notou um táxi parado no meio da avenida para que se tinha vista da sala. A filmagem deste táxi foi a primeira cena do curta de nome "Aparato Fílmico", e foi durante ela que surgiu a idéia de fazer um filme sobre duas pessoas que querem fazer um filme mas não sabem sobre o quê, acabando por filmar qualquer coisa que lhes viesse à mente.
O nome "É um Metafilme" só tomou o lugar de "Aparato Fílmico" na última hora, quando, em divagação sobre o novo curta, um deles descreveu-o como sendo "um metafilme".

Pois foi a nossa grande produção dessas férias. Foram 3 madrugadas de filmagem, incluindo uma até o nascer do sol, e algumas noites editando, e tendo empecilhos com a renderização do projeto. Destaque para a cena final, que foi filmada durante duas horas, logo antes de o sol nascer.



Bração.

Eita!

Esse blog tá mais desatualizado que velho na Alemanha Oriental depois da 2ª Guerra...
Mas isso vai mudar! Ah, se vai!

O canal de fusão das produtoras já está criado. O endereço é www.youtube.com/lesmawa.
Nem coloquei o link "para clicar" porque não tem nada ainda. Minto. Tem um vídeo histórico. O primeiro que eu fiz com o doutor Schützer! Mas não é nada comparado ao Metafilme, ou ao Um Para Oito Milhões.

Por falar neles, acho que o leitor desse blog (se é que ele existe) não faz a mínima do que são.
Pois bem.

Não vai ser nessa postagem que eu vou mostrar os vídeos. Mas em breve, mostrarei.
Se você não se agüentar de expectativa, dê uma olhada nos canais atuais:
www.youtube.com/lesmoel
www.youtube.com/AWAFilmes

Bração.