sexta-feira, 11 de junho de 2010

Surrealismo

Em 2009, tive a idéia de fazer um filme em que eu representaria alguns sonhos que tive. Esta idéia me assediava e ia embora como uma gripe. Por vezes, a única coisa que eu pensava era neste curta e em fazê-lo, um dia. Em 2009, mesmo, filmei as primeiras cenas com as duas câmeras que tenho (uma, sendo fotográfica, não prima pelo som, por isso uso pouco).
Ocorreu, entretanto, de, nas filmagens do Metafilme, eu deixar parte dos arquivos no computador do Schützer que, meses depois, foi acometido por um vírus.
Apenas metade das filmagens restaram, da câmera fotográfica, mas nenhuma delas foi utilizada no filme final por um simples fato: eu resolvi que a fotografia seria circular, não retangular. Então tive que filmar tudo de novo com um pára-sol redondo para lentes de grande aproximação acoplado a uma grande angular.
A verdade é que até a professora de Filosofia anunciar o trabalho sobre Surrealismo, o curta (que então chamava-se Oíche, que significa noite em irlandês) não tinha nada pronto. Nem próximo disso.

Mas com esse trabalho surrealista pra fazer, arresolvi aproveitar a idéia do filme dos sonhos. Das filmagens que fiz no ano passado, apenas aproveitei a idéia da pessoa presa nos fios do computador e enfiando a cabeça no monitor.
A idéia do surrealismo sendo trabalhar com o inconsciente, o irracional, fiz uma força para lembrar de alguns sonhos e daí saiu o roteiro. Roteiro, esse, que só foi escrito quando o filme estava pronto. E o filme ficou pronto na noite anterior de sua apresentação.

Não sei, não me satisfiz com ele enquanto filme surrealista, mas achei simpático.



Abraço!

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